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Neste blog, da disciplina de Geografia A do 10.º ano, podemos encontrar toda a matéria lecionada e as respetivas fichas de avaliação feitas ao longo deste ano letivo.


Aluna: Ana Santos
Turma: 2
N.º: 3
Professora: Anabela Palma

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domingo, 2 de dezembro de 2012

A População Portuguesa


Estado de Saúde (ES) na década de noventa



Dos 276 concelhos avaliados em 1991, 144 (52,3%) apresentavam um estado de saúde abaixo do valor da média – 521 – do Continente. Grande parte estavam localizados no interior (136) correspondendo maioritariamente a áreas rurais (111).

Em 2001 a situação melhora, não se alterando, contudo, substancialmente o padrão geográfico – continuam a observar-se os piores valores de ES nos concelhos rurais do interior. Dos 278 municípios, 141 (50,7%) estão abaixo do valor médio encontrado para Portugal (603). Apesar do valor médio ter aumentado (passou de 521 para 603), significando que melhorou, genericamente, o estado de saúde da população nos concelhos do País, continuam a verificar-se desigualdades espaciais.



Esperança de vida à nascença da população no ano 1990-2003
A construção de sucessivas tábuas de mortalidade permite ter a evolução da esperança de vida à nascença, ao longo do período de observação, apresentada no quadro para cada um dos sexos e por NUTS II, pode verificar-se que entre 1990 e 2003 os ganhos de vida para cada um dos sexos em Portugal são de cerca de 3 anos. A nível de NUTS II, é a Região do Norte a que regista os maiores ganhos de vida, com cerca de quatro anos enquanto a Região Autónoma da Madeira é a que menos ganho de vida obtém, não alcançando um ano. A Região Centro regista a esperança de vida à nascença mais elevada, tanto para homens como para mulheres,74,8 e 81,0 anos, respetivamente, em 2002/03. Os níveis mais baixos concentram-se nas regiões autónomas.
 
Em 1990, um indivíduo do sexo masculino residente em Portugal que atingisse os 60 anos podia esperar viver ainda mais 17,6 anos, mas em 2003 ao atingir a mesma idade esperava viver ainda 19,5 anos ou seja registou um ganho média de vida esperada próximo de 2 anos. No entanto, se residisse no Centro em 1990 ainda vivia mais 18,2 anos e apenas 16,2 anos se a residência fosse os Açores. Em 2003, se continuasse no Centro poderia esperar viver mais 20 anos, enquanto nos Açores o número de anos permanece igual ao de 1990.
 

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